Diferente é ser igual!

Neste blog, poderemos trocar experiências, compartilhar descobertas, atividades, e, por que não, também nossas angústias...


A inclusão está aí é nossa tarefa enquanto educadores buscar formação, nos especializarmos e mobilizarmos todos os conhecimentos que adquirimos ao longo dos anos para promover a qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais, para isso, é de fundamental importância "o querer".

Convido você professor, visitante, amigo, colega, pai, irmão, ou quem quer que seja, a dar as mãos e juntos caminharmos em busca da tão sonhada igualdade social.



sábado, 30 de outubro de 2010

Acessibilidade

Acessibilidade digital, mito ou verdade?
A acessibilidade digital , tão sonhada e importante, infelizmente continua não saindo dos projetos. Os sites, por mais conhecidos ou conceituados que sejam, em sua grande maioria não apresentam os requisitos básicos de acessibilidade, preocupando-se em apresentar condições de acessibilidade até conseguirem a selo que os caracteriza como sites acessíveis, mas, no decorrer do tempo, ao atualizarem seus conteúdos, esquecem que devem continuar oportunizando acesso a todos, deixando assim, de apresentar os ítens fundamentais de acessibilidade.
Uma das maiores dificuldades encontradas, pelos estudos feitos no curso FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES  EM  TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS (UFRGS) encontra-se na falta de textos com a descrição das imagens e/ou vídeos postados, impossibilitando assim, os leitores de texto de fazerem uma leitura correta dos materiais disponíveis na web.
Esta falta de condições de leitura, faz com que os conteúdos não possam ser compreendidos de forma integral e satisfatória por quem possui alguma necessidade especial.
É aí que entra nossa força, no sentido de divulgar e cobrar as adequações necessárias, assim como, a fiscalização por parte das autoridades.
 

sábado, 23 de outubro de 2010

Acessibilidade, o que é?

Segundo Dias (2003) acessibilidade é a capacidade de um produto ser flexível o suficiente para atender às necessidades e preferências do maior número possível de pessoas, além de ser compatível com tecnologias assitivas usadas por pessoas com necessidades especiais.
Juntemo-nos então, na luta por conteúdos da web realmente acessíveis a todos.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Aos meus mestres queridos de ontem, de hoje, do futuro...

Obrigado por fazerem do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por fazerem com que nos sentíssemos pessoas de valor; por nos ajudarem a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigado por afastarem o medo das coisas que pudéssemos não compreender; levando-nos, por fim, a compreendê-las...Por resolverem o que achávamos complicado... Por serem pessoas dignas de nossa total confiança e a quem podemos recorrer quando a vida se mostrar difícil...Obrigado por nos convencerem de que éramos melhores do que suspeitávamos.

Feliz dia dos Professores!

O valor de ser educador

Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.

Experiência de utilização dos recursos da internet com alunos com NEEs

Professora: Vanderleia Franceschet Rapkiewicz
Aluno:  N. (12 anos), não alfabetizado.
Diagnóstico: Síndrome de down 
Reação, interesse, dificuldades do aluno: N. é um garoto bastante sociável, gosta de fazer sempre todas as atividades propostas, mas não aceita muito as orientações do professor, fazendo as tarefas do jeito que sabe. Outra característica de N. é que não agüenta muito tempo fazendo a mesma coisa, dessa forma, passamos por vários sites e diversas atividades diferentes. Quanto ao site do NIEE, como N. ainda não lê, eu mesma fiz as leituras das histórias produzidas pelos alunos e, coloquei para ele, que também será capaz de escrever daqui a um tempo, ele pareceu bem motivado e confiante nisso. Também exploramos alguns dos outros sites sugeridos e ele, como era de esperar, adorou os jogos e as atividades de escrita, através das quais, depois de quatro encontros, consegue reconhecer as vogais, seus sons e algumas consoantes. Também exploramos um outro site que, tanto eu como N. gostamos muito. Trata-se do site  http://drkaos.psico.ufrgs.br/jogos/ . Quanto a dificuldades observadas, acredito que a maior, foi a questão de N. aceitar a intervenção em seu trabalho, à qual ainda resiste.
Vontade de interagir, de criar: N. demonstrou muita vontade em realizar as tarefas. Numa tarefa de jogo de memória palavra-desenho, por exemplo, ele virava as cartas, das quais, quando palavras, eu fazia a leitura e, sem nenhum “erro” ele as localizava posteriormente ao encontrar seus desenhos. Em outra atividade de escrita dos nomes, para a qual utilizei algumas imagens do jogo lince, com as letras iniciais coladas ao desenho, N. demonstrou muito interesse em descobrir as letras que faziam os sons dos fonemas. Variamos bastante as atividades, quando entramos em outros jogos, sem focar na alfabetização, ele se saiu muito bem, pois, segundo a mãe, N. usa muito o computador e o vídeo game em sua casa. Infelizmente, não conseguimos acessar a máquina de quadrinhos da Turma da Mônica, ele tinha muita vontade de construir uma história, tentamos várias vezes, mas ainda não foi possível, vamos continuar tentando.
Como você e o aluno se sentiram: esta experiência foi encantadora, senti-me muito bem ao oportunizar atividades que ainda não haviam sido possíveis. Estou atendendo o N. no seu contra turno, em meu horário de formação e pretendo continuar com os atendimentos até, pelo menos, o final deste ano letivo, pois como já devo ter comentado, sentia-me muito angustiada por não conseguir atingir efetivamente N. em sala de aula. Apesar de sempre pensar atividades nas quais ele pudesse participar através da oralidade, das artes visuais, da música que ele gosta muito, meu desejo maior é vê-lo alfabetizado e não estava tendo sucesso. Agora, percebo “pequenos grandes” avanços neste sentido, assim como o aumento da motivação dele para a aquisição da leitura e da escrita. Percebo que ele se sente bem participando das atividades. Não falta nunca e a família comenta que ele adora ir, quer sempre estar na escola.
Como o aluno lida com as informações: N. permanece concentrado por algum tempo, quando percebo que não está mais interessado, proponho outras atividades e, de pronto ele se motiva e participa. N. tem uma memória incrível, lembra de tudo o que fazemos, mesmo que se passe muito tempo, parece entender as explicações, nunca solicita novas explicações. N. permanece tranquilo durante os atendimentos individuais e passou a demonstrar também mais interesse pelas aulas em sua turma regular.
Como reagiu ao ver sites construídos por alunos com necessidades especiais: Não observei alterações em suas reações, não sei se ele tem consciência das necessidades especiais que possui. Notei apenas que gostou das histórias que eu li para ele do site do NIEE, em especial a história “Três Ninjas”, acho que em virtude das lutas e das armas que ele gosta muito, até demais para meu gosto.
Qual foi o resultado: bem, o resultado para mim e para o N., com certeza está sendo melhor do que o esperado. Percebo um menino mais participativo, tanto no atendimento individual, como na sala de aula, mais feliz e confiante, iniciando sua caminhada para a alfabetização de forma lúdica e interativa. Percebo também uma sensível diminuição na agressividade de N., a qual vinculo ao sentido de que a escola passa a ter para ele, não só como um espaço de socialização, mas de construção de um saber que ele ainda não domina.
O que poderia ser diferente: na aplicação desta atividade, não constatei nenhum aspecto a melhorar, apenas na escola, como um todo, de oportunizar estes atendimentos mais individualizados, quem sabe de ter um horário, como o que estou utilizando para que o próprio professor da sala de aula possa direcionar as atividades de acordo com as necessidades que detecta em sala, poder observar as contribuições deste trabalho de imediato e sentir o imenso prazer que estou tendo neste momento.   

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Para a criançada!




Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias,
Sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
         Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa.
         Cheio de pipocas
         Ser criança é olhar e não ver o perigo.
         Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
         Ser criança é chorar sem saber porque.
         Ser criança é se esconder para nos preocupar.
         Ser criança é pedir com os olhos.
         Ser criança é derramar lágrima para nos sensibilizar.
         Ser criança é isso e muito mais.
         É nos ensinar que a vida, apesar de difícil,
         Pode tornar-se fácil com um simples sorriso.
         É nos ensinar que criança só quer carinho e afeto.
         É nos ensinar que, para sermos felizes,
         Basta apenas olharmos para uma criança.
          http://www.mensagem.etc.br/mensagem-ser-crianca.html

Crianças, seres imensamente especiais!!


Ser Criança

Gilberto dos Reis

"Ser criança é acreditar que tudo é possível.

É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco

É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos

Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.

É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.

Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.

Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser."

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Atividades do curso FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS

O curso cujo nome consta no título desta postagem, desenvolvido pela UFRGS, aborda a temática do uso de Tecnologias de Informação e Comunicação Assessíveis, ao longo do qual são desenvolvidas várias atividades de estudo e experimentação de recursos disponíveis. O curso destina-se aos professores que atuam com pessoas com necessidades educativas especiais.
Iniciei o curso no segundo semestre deste ano e sinto-me privilegiada pela oportunidade de constriur tantos conhecimetos novos. As formadoras esmeram-se em proporcionar a vivência das sugestões dadas, fazendo assim, com que os cursistas, através das práticas efetivadas familiarizem-se e percebam a importância das mesmas.
Dentre as atividades realizadas até o presente momento, gostaria de destacar duas:
A primeira, da qual já fiz uma postagem anteriormente neste blog, refere-se ao uso de sites com atividades de alfabetização, que estou utilizando com meu aluno especial e, apesar do pouquíssimo tempo de uso, já foi possível constatar a evolução do mesmo.
A segunda, refere-se às pranchas de comunicação alternativa, atividade aplicada com uma moça que praticamente não se comunicava e hoje, já consegue sucesso em suas interações.
O curso comentado aqui, tornou-se conhecido por mim através da Plataforma Freire, na qual fiz minha inscrição.
Quem tiver interesse, coloco-me à disposição para maiores informações.
Sem mais, grande abraço a você, que se interessa como eu pelo assunto inclusão.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Uso da tecnologia assistiva

Olá gente, é com imenso prazer e satisfação que quero compartilhar minha experiência de uso da tecnologia assistiva, mais propriamente falando do uso do computador para alfabetização de alunos com NEEs.
Iniciei a um mês aproximadamente, após incentivo das tutoras do curso  Formação Continuada de  Professores em  Tecnologias de Informação e Comunicação Acessíveis (PROINESP, UFRGS), o atendimento individual a um aluno ainda não alfabetizado, com síndrome de down e comprometimento mental moderado.
Qual foi minha surpresa, ao perceber que, em apenas um mês, o menino passou a reconhecer as vogais, assim como o som de cada uma e, algumas consoantes. Suas produções agora, migram do estágio da garatuja para o pré silábico.
Estou muito entusiasmada, quero compartilhar minha alegria mas, sobretudo dizer que, é possível, basta querer!
Aproveito também para sugerir que, além dos links colocados abaixo, você explore um pouquinho a web, que traz diversas atividades que podem auxiliar muito na alfabetização. Basta colocar na ferramenta de busca a seguinte expressão "jogos alfabetização online".
Tenha um bom trabalho.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ser especial
É ser a luz dos olhos de alguém...
É ter um brilho luminoso
Capaz de provocar o sorriso de alguém...
Ser especial
É fazer com que alguém se sinta um tolo
Perante a simplicidade
Despida de adornos
Que veste a alma de alguém...
Ser especial
É sentir a empatia
Como ninguém...
Ser especial
É ser natural
Sendo especial...

(Cleo)